
25 de Dezembro de 2012, isto é, mais um 25 de Dezembro.
Celebramos o Natal, com presentes e muitas vezes até fartura.
Mas a origem é bem diferente. Simples e pobre manjedoura.
José e sua esposa grávida, dão à luz à uma esperada e pré-anunciada criança.
Esta mãe acolheu e recebeu em seus braços o rebento com olhos de amor.
Alimentou, cuidou e educou o prodigioso menino.
Nas Bodas de Canaã pediu o primeiro milagre, onde a água se transformou em vinho.
Acompanhou vários sermões, vivenciou e aprendeu com as falas do filho.
Presenciou o martírio, os açoites e a crucificação daquele que tanto vigiou, e cuidou.
No momento da morte o filho pede ao mais querido apóstolo que cuide de sua mãe.
Demonstra sua grandeza e gratidão pela mãe que sempre o acompanhou.
Mais uma lição deste filho, que ensinava que a vida eterna estava ao alcance de quem praticasse a máxima judaica: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."
Este filho é um homem que de tão Divino, não coube na história, como dizia o filósofo francês Ernest Renan. A História se dividiu, antes, e depois dele.
Exemplos e muitos exemplos deste amor estão em nossas famílias, entre nossos amigos, e junto à nossos vizinhos. Que este registro que a História faz, contando o tempo antes do nascimento do homem que mais ensinou sobre o amor, e depois do nascimento do homem que mais ensinou sobre o amor, seja uma dica para todos nós, do que é o mais essencial.
Por Irmão Vitor Caruso Jr., em 25 de Dezembro de 2012
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